quinta-feira, abril 25, 2013

EDUARDO CAMPO DIZ ESTAR PRONTO PARA "JOGAR O JOGO"


A declaração do governador foi em relação à aprovação da restrição à criação de novos partidos no Congresso (Ed Alves/CB/D.A Press)
“A gente tem que estar sempre preparado para jogar o jogo como ele vem. Temos que jogar com muita calma e entusiasmo”. Foi o que disse o governador Eduardo Campos (PSB) nesta quarta-feira (24), em Brasília, depois de participar de uma audiência com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A resposta do socialista foi uma crítica contra o PT e governo federal, que estão usando sua maioria, para aprovar, em regime de urgência, o projeto que limita a criação de novos partidos.

Eduardo disse, inclusive, estar confiante com as conversas que estão acontecendo no Senado, onde tramita o projeto que sugere a proibição, a partir do próximo ano, do tempo de rádio e TV e fundo partidário para novas legendas. Se aprovada, a proposta vai atrapalhar o projeto da candidatura de Eduardo, que busca alianças com outras siglas para consolidar o projeto nacional do PSB. O mesmo acontece com a ex-senadora Marina Silva, idealizadora do Rede Sustentabilidade, que está em fase de construção.

Em entrevista coletiva, o governador também foi abordado sobre a postura do governador do Ceará, Cid Gomes (PSB). O socialista pediu à direção nacional a convocação de um encontro para discurtir e definir o lançamento de uma candidatura majoritária em 2014, mas Eduardo voltou a dizer que esse não era o momento de discutir eleição. 

“Pelo estatuto do partido, a definição só é feita no ano da eleição. Nós achamos que o momento é de discutir e ganhar o ano de 2013. Preservar os empregos, retomar o crescimento com inclusão social”, argumentou. Ele complementou que nenhum partido reuniu sua direção executiva para promover essa discussão. “O que existe são pré-candidaturas já lançadas, como a de Aécio Neves (PSDB) e da presidente Dilma”, observou.

O líder do PSB disse, ainda, que a decisão sobre sua candidatura só deve ser tomada depois do termino do prazo de filiação (6 de outubro), quando o partido terá uma ideia dos políticos que vão chegar. “Nós vamos fazer como sempre fizemos, de forma democrática, conversando com a base até a direção nacional se posicionar, como os outros partidos”, assegurou.

Mais uma vez, o governador criticou o desempenho da economia. “Você tem um conjunto de problemas na economia, que derivam de uma brutal crise internacional, com efeitos fortes em todos os blocos, no Brasil também”. Na avaliação dele, o país tem feito um grande esforço, desde 2009, mas nem todas as medidas surtiram efeitos.
Fonte: Diário de Pernambuco

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