
Em reuniões reservadas com os poucos aliados que
ainda lhe restam, o ex-governador José Serra mostra-se obstinado a reverter sua
decadência política. Mas as estratégias adotadas por ele para sair do limbo não
vêm dando certo e o tucano só tem encolhido politicamente. Desde que deixou o
comando do governo paulistano para disputar sem êxito a Presidência da
República, o tucano assiste à debandada de aliados sem ter cargos ou outros
benefícios para conter essa sangria. Diante desse cenário nada alvissareiro,
Serra tumultua as fileiras do PSDB até ter as suas demandas atendidas ou deixar
a legenda para um enveredar por mais um projeto próprio. O primeiro passo
oficial foi dado na quarta-feira 17, com a criação de um novo partido, o MD
(Mobilização Democrática). A legenda, resultado da fusão entre os nanicos PPS e
PMN, já nasce sob a órbita do ex-governador de São Paulo. Foi fomentado pelo
deputado federal Roberto Freire, presidente da nova sigla, que cultiva
fidelidade canina a José Serra e se transformou no principal porta-voz de seus
interesses políticos fora dos limites do PSDB.
Serra está sendo cada vez mais fritado dentro do
PSDB e caminha para se filiar ao MD brevemente. Sua candidatura a presidente da
república pela sigla, mas sua candidatura ao governo de São Paulo dando apoio
ao presidenciável Eduardo Campos será mais provável.
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