Essa realidade é um reflexo da disparada de casos com novas contaminações que esse blog tem aqui noticiado e alertado desde o mês de março. Nitidamente o Ipu vive o pior momento de contaminações e óbitos da pandemia.
Nesse cenário tenebroso e diferentemente de vários gestores de cidades que passam (ou que passaram) por esse momento crítico onde vidas estão em jogo, o prefeito Robério Rufino (PCdoB) tem se comportado de maneira complacente. O gestor tem sempre replicado os decretos de isolamento rígido do governador e não busca adaptá-los a realidade do município.
Controlado pelo tio Sérgio Rufino que tenta não trazer com decretos mais duros uma impopularidade que atrapalhe suas pretensões eleitorais em 2022, Robério Rufino busca simploriamente e evasivamente em seus pronunciamentos pedir a Deus que isso logo passe. Já o secretário de saúde Tião Rufino, por sua vez, admite a inoperância da gestão ao dizer que a fiscalização do município para coibir aglomerações é ineficiente e que "os banhos em cachoeiras" tem sido o grande vilão na propagação do vírus.
Por fim, temos que realmente que esperar pela benevolência de Deus, pois assim buscaremos conforto em meio a indiferença e a negligência dos nossos homens públicos.
POLÍTICA ELEITORAL SEMPRE EM PRIMEIRO PLANO
Enquanto a cidade via os cortejos funerários passarem por suas ruas em meio aos acenos de despedida e prantos, o líder político e "prefeito" de fato Sérgio Rufino com seu sobrinho, estava em uma emissora de rádio local a fazer um efusivo sorteio de eletrodomésticos alusivos ao dia do trabalhador que ocorreu no último sábado (1º de maio).
Como a agenda política da administração tem por prioridade a disponibilidade e a presença do pré-candidato a deputado Sérgio Rufino na cidade, o evento, visto por muitos como inoportuno para o dia de hoje em meio ao clima de comoção vivido por muitos ipuenses, não podia ser mais uma vez adiado.
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