HOSPITAL DO POVÃO: MAURÍCIO XEREX DIZ QUE SÁVIO PONTES AGIU CORRETAMENTE

Em entrevista ao programa Fatos em Debate (FD) da Rádio Regional AM de Ipu ontem, o advogado e publicitário Maurício Dias Xerez fez uma análise histórica no processo de criação do Hospital e Maternidade Dr. Francisco Araújo o qual já fora chamado de "hospital do povão". Após citar diversos nomes que tiveram papel fundamental na criação daquela instituição de saúde, Xerez afirmou que o Prefeito Sávio Pontes promoveu uma atitude correta ao entrar na justiça pedindo a integração de posse do Hospital para o patrimônio do município, mas de forma diplomática fez questão de citar importância do Dr. Tomaz Corrêa na condução daquele nosocômio. 

Sobre o descontentamento da Família Corrêa, Xerez afirmou que “a gente tem que contar a historia como ela é, eu quero encerrar essa visão, esse ódio ao Sávio Pontes porque ele exerceu uma obrigação dele. A obrigação de fiscalizar os estatutos da fundação em primeiro lugar é do Promotor de Justiça, que é o fiscal da lei, porque o ministério publico não fiscalizou alguém não pode alterar os destinos da fundação pelo seu bel prazer, existem normas legais para se fazer isso, no caso do Ministério Público não se manifestar, cabe ao prefeito.
Se o prefeito não defender os direitos do município ele será passível de ação penal contra ele”.
O entrevistado também citou ilustres ipuenses que tiveram parte na criação do Hospital e Maternidade como a Família Sousa Carvalho, Monsenhor Gonçalo Lima e o Padre Morais.

Maurício Xerez já foi Vice Prefeito de Ipu na gestão municipal de Zezé Carlos (1993-1996) e além de agropecuarista, atua hoje como empresário do setor gráfico na capital cearense. Nos anos 80, Maurício foi Diretor do Jornal Diário do Nordeste e com grande influência entre os políticos daquela época, conseguiu diversos empregos junto ao Governo do Estado para os seus conterrâneos principalmente na área da educação em uma época em que não haviam concursos com frequência. Na capital cearense não foram poucos os ipuenses que Maurício trouxe para trabalhar consigo no DN, além de ter fornecido centenas de bolsas de estudo para os jovens do Ipu que foram morar em Fortaleza.