O então juiz federal ganhou projeção nos anos de 2017 e 2018 ao investigar as denúncias de corrupção nos Governos Lula e Dilma e, em 2019, assumiu o Ministério da Justiça na gestão do presidente Jair Bolsonaro. As divergências e os conflitos com os bolsonaristas o levaram a pedir para deixar o Governo.
Moro saiu dos holofotes, aceitou convite para trabalhar nos Estados Unidos, mas continua sendo estimulado a concorrer às eleições de 2022. Para muitos, o ex-juiz poderia se enquadrar no perfil de terceira via, capitaneando o apoio dos eleitores que querem um País com menos tensão político e que rejeitam a volta do ex-presidente Lula ou a reeleição do presidente Bolsonaro.
Embora entre no radar de lideranças políticas que o convidam para pensar na candidatura presidencial, Sérgio Moro é citado, ao mesmo tempo, como um nome ao Senado, tendo como opções os Estados do Paraná, sua terra natal, e São Paulo. Uma das conversas de Sérgio Moro é com o senador Álvaro Dias (Podemos-PR). O ex-juiz, ao tomar medidas duras contra atores políticos do País, é vista com restrições pela classe política, mas, entre os eleitores, a imagem continua em alta.
Fonte: Ceará Agora
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