As manifestações desta terça-feira, 7 de setembro, elevaram a percepção de risco político e de ruptura institucional do país pelo investidor, tanto pelo volume de pessoas que foi às ruas protestar quanto, principalmente, pelo tom do discurso do presidente Jair Bolsonaro, que atacou o Supremo Tribunal Federal e afirmou que não cumprirá as decisões da Suprema Corte.
Indicativos do agravamento do diálogo entre as instituições (e aqui vamos incluir o Congresso Nacional) são prejudiciais ao mercado e ao país, principalmente neste momento em que pautas importantes para a economia estão à mesa. Sem segurança e estabilidade, o investidor se afasta, o que prejudica o ambiente de negócios como um todo, mas também o crescimento econômico que se reflete em toda a população em forma de emprego e inflação.
O país que já anda devagar e tememos que pare de vez. O dólar vai seguir instável, os investimentos serão adiados, a inflação continua com tendência de alta. A crise energética é só mais um componente no bolso da classe média e baixa que vê seu poder de consumo evaporar.
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