quinta-feira, novembro 27, 2014

DILMA DEFINE EQUIPE ECONÔMICA CONSERVADORA PARA SEGUNDO MANDATO


Levy (foto) será apresentado para o Ministério da Fazenda e Nelson Barbosa, para o Planejamento
Foto: Leo Pinheiro/Valor/11-5-2010
BRASÍLIA - Depois de uma série de idas e vindas, o Palácio do Planalto apresentará nesta quinta-feira os principais nomes da equipe econômica para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, mas a posse foi adiada e ainda não tem data prevista. A expectativa é que os novos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, do Planejamento, Nelson Barbosa, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que será mantido no cargo, falem sobre as diretrizes da política econômica a partir de 2015, focada no ajuste das contas públicas. Eles não vão detalhar medidas específicas que já estão sendo preparadas, especialmente no campo fiscal, pois elas serão ainda amadurecidas em um processo de transição com os atuais titulares das pastas. Em nota, a Presidência da República informou que os integrantes da nova equipe vão despachar no Palácio do Planalto durante o período de transição. O horizonte para o anúncio das medidas é ainda em dezembro.

TENTATIVA DE EVITAR DESGASTES 
Segundo interlocutores do Planalto, a presidente já estava preparada para anunciar nesta quinta-feira e dar posse aos novos ministros na sexta-feira. No entanto, as dificuldades do governo para conseguir aprovar no Congresso a alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 — que flexibiliza a meta de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) — adiou os planos. A ideia de Dilma é que Levy e Barbosa assumam sem ter que sofrer o desgaste de tratar dos graves problemas fiscais deste ano. Outro fator que acabou pesando para o adiamento da posse foi um pedido de Levy e de Barbosa para que tivessem mais tempo para analisar com calma as medidas que serão anunciadas.

Segundo técnicos do governo, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), assegurou à presidente que o assunto será resolvido e a alteração da LDO será votada já na próxima semana. Assim que houver a transmissão de cargos, a nova equipe vai apresentar um conjunto de ações como o objetivo de estimular o crescimento da economia e resgatar a credibilidade da política fiscal. Elas incluem um plano para limitar o crescimento dos gastos correntes, reduzir o pagamento de seguro-desemprego e abono salarial e elevar as receitas. Uma possibilidade é rever algumas desonerações e até mesmo retomar a cobrança da Cide, tributo que incide sobre combustíveis.
Fonte: O Globo

2 comentários:

Anônimo disse...

Blog do Camarotti
Levy na Fazenda representa ruptura com política econômica de Dilma
No núcleo petista, há o reconhecimento de que a nomeação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda representa uma ruptura com a condução da política econômica de linha desenvolvimentista do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.

Na fala feita depois do anúncio dos novos nomes, Levy e os demais integrantes da equipe econômica não se preocuparam em explicitar a fragilidade da condução atual da economia e os desafios que terão que enfrentar por causa da deterioração da situação fiscal.

Apesar do desgaste político interno, existe a constatação de que era preciso fazer essa mudança. Nos bastidores, o nome de Levy foi defendido pelo ex-presidente Lula como uma sinalização ao mercado para o governo recuperar credibilidade.

Mas integrantes do governo reconhecem que é necessário esperar alguns meses para saber como Levy vai funcionar com a presidente Dilma e se, de fato, ele terá autonomia. Ainda há o temor de que Dilma tenha dificuldade de abdicar do cargo de ministra da Economia desempenhado no primeiro governo.

Integrantes do PT ainda não estão seguros de que Dilma vá garantir autonomia quando tiver que enfrentar desgaste político e queda de popularidade no momento em que o ajuste fiscal começar a ser adotado por Joaquim Levy.

Em tempo: nunca é demais lembrar que Levy e Dilma pensam completamente diferente na condução da economia e que ela chegou a classificar de rudimentar o ajuste fiscal da equipe do ex-ministro Antonio Palocci durante o governo Lula.

Anônimo disse...

Ser petista é ser conivente com as mentiras de Dilma, e o conluio como papagaio de pirata, é ser idiotizado! É awuele que nas redes sociais defende e aplaude as mentiras, como se verdades fossem! Será que o eleitor do PT não sente vergonha na cara? Criticou Armínio Fraga, que segundo sua crença, Fraga iria fechar o BNDES, BBrasil, Caixa Econômica e por aí vai. Quem deve está rindo agora é Armínio, mas da cara desse imbecil! Será que esse infeliz sente-se agora tranquilo, repetindo para si mesmo que é uma alma caridosa só porque digitou 13 na urna? Não liga para os fatos? Sofre de dissonância cognitiva? Já pensou em frequentar um divã? Já faz? Então já pensou em tomar vergonha na cara de uma vez por todas e deixar de ser tão covarde, buscando esse regozijo pessoal com o monopólio das virtudes enquanto ignora a realidade à sua volta? Virtudes que nunca teve! Covarde que luta, não por um ideal, mas sim, por uma "vitória" não importando os meios, que vamos combinar; foram de baixo nível! Enfrente seu cretino, e entenda que você faz mal ao Brasil! Para ser petista há que ser canalha antes ou depois! O petista apóia a corrupção e portanto é cúmplice! É a falta de ética! Ser petista é ser amoral!