segunda-feira, abril 28, 2014

PRESSIONADO EUNÍCIO RECUA E ESPERA AS DEFINIÇÕES DE JUNHO

O final de semana não foi favorável ao pré-candidato Eunício Oliveira. O Senador esteve nos eventos de Tauá nos finais de semana e além de perder holofotes para  o cicerone Domingos Filho, teve que conviver com declarações fortes do não mais enfermo Cid Gomes. Com palavras curtas e duras, o Governador foi taxativo: “Eunício não me deve nada, nem eu devo nada a ele”. Aos que ouviram a declaração ou a leram, tem uma interpretação única: Cid Gomes transmitiu o sentimento de que Eunício ao se movimentar com os adversários Roberto Pessoa (PR), Heitor Férrer (PDT) e Tasso Jereissati (PSDB) escolheu o caminho da oposição.

O governador disse também que a oposição é que tem que lançar candidatos, e isso coloca Eunício sobre pressão em lançar como prometera sua candidatura ainda em abril.
Cid inegavelmente não tem controle absoluto de sua sucessão, mas joga bem. Seu trunfo foi estabelecido lá trás: " só tratarei de sucessão em junho". Isso bota pressão em Eunício e o empurra para uma definição, pois o legue de alianças pode ser abocanhado por Cid nos 45 do segundo tempo.

E agora Eunício? 
“Estou conversando com todas as alianças, pois cada partido é dono do seu próprio destino. Ninguém impõe nada a ninguém”, comentou Eunício, ao destacar que o PMDB está pronto para dialogar com “qualquer um que tenha ficha limpa”.

Apesar de se recusar a comentar os debates que ocorrem em outros partidos, Eunício lembrou que o PMDB não teme possíveis apoios de prefeitos a candidaturas contrárias. “Em 2006, tínhamos um governador decente, correto, honesto e que contava com o apoio de mais de 130 prefeitos, que era o Lúcio Alcântara. Mesmo assim, ganhamos no primeiro turno. Quem define a eleição é povo, quem tiver o apoio do povo ganha a eleição”, disse.

Oliveira não tem mais o que esperar do Governador Cid Gomes (PROS) e de tanto acenar com a oposição precisa se aliar aos adversários do Governo do Estado e se lançar na corrida ao Palácio da Abolição.

Com palavras curtas e duras, Cid Gomes foi taxativo: “Eunício não me deve nada, nem eu devo nada a ele”. Aos que ouviram a declaração ou a leram, tem uma interpretação única: Cid Gomes transmitiu o sentimento de que Eunício ao se movimentar com os adversários Roberto Pessoa (PR), Heitor Férrer (PDT) e Tasso Jereissati (PSDB) escolheu o caminho da oposição.

Aos correligionários, Eunício disse que, a pedido do ex-presidente Lula e da presidente Dilma, esperaria até o dia 10 de maio para saber se Cid Gomes irá ou não apoiá-lo. Essa decisão era alimentada até o final de semana, mas a partir de hoje, com as declarações do governador cearense de que não há mais dívidas entre ele e Eunício, o cenário muda e os dirigentes regionais do PMDB devem reavaliar os novos caminhos da sucessão estadual: Eunício candidato a governador, tendo Inácio Arruda (PCdoB), Tasso Jereissati (PSDB) ou Heitor Férrer (PDT) na disputa ao Senado.

O deputado estadual Perboyre Diogenes (PMDB), que durante a semana passada postou em redes sociais um vídeo em que Cid Gomes é chamado de traidor – o conteúdo afirma que o Cid traiu Tasso, Luizianne Lins, Inácio Arruda e Eunício Oliveira, tem dito que o PMDB não tem mais o que esperar e deve se aliar ao PSDB para concorrer ao Governo do Estado. Diogenes é um dos peemedebistas que não alimentam ilusão de uma aliança entre PROS e PMDB.


Um comentário:

Anônimo disse...

Para de lênga lênga Cid Gomes, já está estressando com esta sua indefinição, o Domingos Filho tem autonomia, é ELE e pronto.