domingo, janeiro 18, 2015

CID GOMES: CONHEÇA QUATRO GRANDES DESAFIOS DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO

O ministro Cid Gomes acabou  tem pela frente uma lista de desafios.
O que se espera é que ele melhore a qualidade da educação brasileira. No Pisa, uma avaliação internacional de educação, o Brasil fica no final do ranking: entre 65 países, ocupa o 55º lugar de leitura, o 58º de matemática e o 59º de ciências.

Mas há uma lei que, se colocada em prática, pode mudar o cenário. É o PNE (Plano Nacional da Educação), que tem 20 metas gerais para todas as etapas da educação. A implantação do PNE, aprovado em junho de 2014, é um dos desafios de Cid Gomes no MEC (Ministério da Educação). "Se isso for bem feito, os outros desafios serão resolvidos", afirma o colunista do UOL Educação Daniel Cara.

PEDRA 1: Colocar na escola crianças e adolescentes de 4 a 17 anos
Essa é uma das medidas mais urgentes a ser executada. Até o final de 2016, a matrícula se torna obrigatória na faixa dos 4 aos 17 anos por conta da lei 12.796/2013 -- anteriormente era dos 6 aos 14.

Isso significa que os governos precisam colocar 2,9 milhões na escola. Para se ter uma ideia, as redes pública e privada, juntas, somavam 50 milhões alunos em 2013, segundo o levantamento mais recente.

PEDRA 2: Criar bons motivos para ser professor
Segundo Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, "os jovens brasileiros não querem mais ser professores". O valor atualizado do piso salarial dos professores (R$ 1.917,78) não é suficiente para a valorização da carreira. Além disso, Estados e municípios ainda descumprem a lei que garante o pagamento mínimo.

"Temos uma crise tanto em quantidade como em qualidade, e isso decorre naturalmente dos baixos salários, da ausência de um plano de carreira motivador e da questão da formação", afirma Mozart.

PEDRA 3: Aumentar o número de alunos que terminam o ensino médio
"É preciso diminuir a evasão do ensino médio, que é muito alta, e fazer com os jovens permaneçam na escola. Para isso, é necessário reformular o currículo do ensino médio", afirma Naercio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper.

Assim como a reforma do currículo, Ramos diz que uma mudança do ensino médio está diretamente relacionada à formação e valorização do professor. Além disso, é preciso dar uma atenção especial aos alunos que estudam no período noturno, 33% do total de jovens que chegam a essa etapa.

PEDRA 4: Dinheiro para bancar as mudanças necessárias
Em um ano de apertos nas contas, um calo que deve doer é dinheiro. No último dia 8, o governo anunciou o congelamento de gastos em vários ministérios, e a Educação pode ficar sem R$ 7 bilhões em 2015. Segundo o ministro, isso não vai prejudicar as atividades da pasta.

"Os cenários dos dois próximos anos não são muito animadores. O cenário não é favorável para o crescimento econômico e parte importante do dinheiro da Educação deve vir dos royalties do petróleo, produto que está com o preço muito baixo", diz Ramos. Sem financiamento, diz o especialista, vai ser difícil executar grandes projetos para a área. "Não basta apenas dizer que o lema é 'pátria educadora', é preciso colocá-lo em prática".
Fonte: Uol

2 comentários:

Anônimo disse...

O poblema é muito sério, quando se fala em educaçao todos só pensam na escola, a clientela que são os alunos principalmente das camadas mais pobres não tem preparaçao para receber a diciplina escolar, a falta de interesse,educaçao e muitos mestres são coibidos com ameaças e isso dificulta o trabalho da escola. O aluno pra ser um bom aluno tem que ter uma boa formaçao dos pais, a escola ensina a diciplina seus conhecimentos,portanto não podemos generalizar a educaçao como um meio de responsabilidade p falta de interesses daqueles que não querem nada com a vida.Sr ministro, o Ministério da Educaçao tem que ver este poblema e não culpar as escolas, na maioria delas recebem seus alunos que não querem nada com a vida,vão para a escola somente por obrigaçao dos pais.

Anônimo disse...

Não gosto deste sujeito. Vejo o ex governador como um incompetente, um populista barato e corrupto, assim como seu irmão Ciro. Porém para os irmaõs Gomes, corruptos são os outros. Aqueles que divergem de suas idéias.