Carro com cheiro de novo, sapatos e roupas da última coleção ou a caríssima luminária criada por seu designer preferido. Comprar o que desejamos é um dos caminhos mais fáceis – e talvez enganosos – para a felicidade. Por isso o mundo em que vivemos é muitas vezes descrito como sociedade do consumo. Todos o praticam desenfreadamente. Comprar um objeto, um doce, um livro ativa em nosso cérebro mecanismos químicos de recompensa. Dá prazer. Leva a pessoa a pensar: “Eu sou alguém que sabe se vestir”. Ou ler. Ou comer. O problema é que a felicidade do consumo se dissipa rapidamente. Muitas vezes, antes mesmo da chegada da fatura do cartão.
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