sábado, janeiro 24, 2015

OPOSIÇÃO E ALIADOS CRITICAM DILMA

Deputados de oposição e da base aliada da presidente Dilma Rouseff (PT) na Câmara e no Senado Federal desaprovam o modo com a maior gestora do País comanda a política econômica brasileira.
Após trocar a equipe do governo, com a saída de Guido Mantega e a chegada de Joaquim Levy, ainda no final do ano passado, o Governo Federal tem aplicado, no início do segundo mandato da petista, medidas que refletem negativamente nas Casas, em Brasília.
Em declaração à Agência Senado, na última terça-feira, 20, o senador Inácio Arruda (PCdoB), historicamente aliado ao PT, e apoiador do governo da presidente, criticou o veto de Rousseff em relação à correção da tabela do Imposto de Renda para pessoas físicas em 6,5%. Para o parlamentar, “diversas categorias de trabalhadores tiveram aumentos reais nos últimos anos, porém a não correção da tabela acaba por consumir esses ganhos. Os trabalhadores que ganham menos são os mais atingidos com a não correção equivalente à inflação”.

Inácio considerou ainda a medida como “ortodoxa” que paralisa boa parte da economia. Por outro lado, o governo sustentou o veto alegando que a correção em 6,5% “levaria a uma renúncia fiscal da ordem de R$ 7 bilhões”.

O deputado federal Raimundo Matos (PSDB) falou ao O POVO que a população mais pobre e os empresários não estavam preparados para as medidas que ele considera “drásticas”. Para o deputado, houve perda para os trabalhadores com as ações do governo que alteraram as regras dos direitos trabalhistas, como o seguro desemprego, abono salarial e pensão por morte.

Mesmo no partido que sustenta a base de apoio de Dilma, o deputado federal André Figueiredo (PDT) criticou as medidas do governo afirmando que as ações são prejudiciais “às políticas sociais e ao capital produtivo nacional”. O pedetista disse ainda que o partido formulará críticas propondo alternativas à presidente.

O deputado federal Danilo Forte (PMDB) concorda que os ajustes precisam ser feitos, porém reprovou o modo como estão sendo aplicados. “Os exemplos deveriam partir do governo, como a diminuição dos ministérios, dos cargos comissionados que chegam a vinte e dois mil”, afirmou. Para o peemedebista, é necessária uma mudança do perfil gerencial das estatais para dar maior credibilidade à gestão.
Fonte: O Povo

Um comentário:

Anônimo disse...

O PT e seus seguidores para não ter que mudar os conceitos, mudam a interpretação dos fatos! "O aumento desmedido das tarifas de energia, a volta do desemprego, a diminuição de direitos trabalhistas, a inflação, o aumento consecutivo dos juros, a falta de investimentos e o aumento de impostos fazendo a vaca engasgar de tanto tossir", são os resultados da política econômica dos governos Lula e Dilma, comandada pelo incompetente Mantega. Os petistas que de um modo geral são mal caráter, e chamam de "neoliberal" e "ortodoxo", debitando na conta do ministro da Fazenda Joaquim Levy, o "tarifaço" e outras "maldades", e não em Dilma e Mantega que são incompetentes e os verdadeiros responsáveis por toda a desgraça em que se encontra a economia brasileira. Mas são dissimulados, mentirosos e outros adjetivos impublicáveis, pedir honestidade desses indivíduos é ser ingênuo. Por quê Dilma e Mantega não vêm a pública dizer que Levy está consertando o que eles arrebentaram? Com políticas populistas para se reeleger gastou de maneira irresponsável que pode comprometer até os benefícios sociais para com os mais pobres.