sábado, janeiro 24, 2015


2 comentários:

Anônimo disse...

NO GLOBO - A confusão de Dilma
O ano passado terminou, provavelmente, com déficit primário. Está de novo se formando um arriscado novelo de dívidas cruzadas. Há passivos não assumidos na dívida pública. O país está em um perigoso processo de descontrole das despesas do governo.
Foi difícil organizar as contas públicas e preparar o terreno para a Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada em 2000. Agora as notícias assustam quem viu esse processo. Auditores do TCU avisaram, segundo o “Valor” na semana passada, que há um esqueleto de R$ 40 bilhões, e economistas encontraram R$ 35 bi de dívidas cruzadas entre estatais e Tesouro.
Em um estudo, economistas da Fundação Getúlio Vargas se debruçaram sobre os balanços das cinco estatais mais importantes e encontraram dívidas cruzadas no valor de quase R$ 35 bilhões. Não se pode somar os dois valores, porque há uma parcial sobreposição entre o que auditores do TCU e economistas da FGV encontraram. O interessante é que, independentemente do caminho que se escolha, é possível encontrar o rastro das manobras contábeis.
Bancos públicos financiaram o Tesouro, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A Caixa usou recursos próprios para pagar benefícios como o Bolsa Família, seguro-desemprego, abono salarial, contribuição adicional ao FGTS e repasses ao Minha Casa, Minha Vida.
No estudo da FGV, o BNDES tem a receber do Tesouro R$ 23,7 bilhões só do Programa de Sustentação do Investimento. O BNDES, pelo programa, cobrou juros menores, mas o Tesouro teria que compensá-lo. Ao todo, o banco registra que o governo lhe deve R$ 30 bi pelos subsídios a juros de alguns programas. Há aí uma confusão enorme, já que o Tesouro é credor do BNDES em R$ 450 bilhões por repasses feitos de 2008 a 2014. Sabe-se lá quando isso vai ser resolvido.
Se alguém ficou confuso com esse relato não deve se culpar. O governo criou um emaranhado de dívidas cruzadas, da mesma natureza do que teve que ser desfeito no passado para se organizar as contas públicas.
O trabalho de saneamento, iniciado com o Plano Real, levou uma enormidade de tempo e precisou ser feito diligentemente. As dívidas ficaram conhecidas como “esqueletos”. O governo FHC tirou os esqueletos do armário, fez o encontro de contas, pagou, registrou uma parte como prejuízo e incluiu na dívida pública. Tudo foi feito para que a LRF fosse a travessia para um tempo novo onde não aconteceria mais essa insensatez. Mesmo assim, nos últimos anos, parte do trabalho de ajuste foi desfeito.

Anônimo disse...

O relato acima indica que o Brasil perdeu com o PT no poder. A destruição do patrimônio brasileiro é real e há perde em credibilidade. Verifica-se com a Operação Lava Jato uma contabilidade criativa na Petrobras. Entendo um pouco de contabilidade mas como controle contábel, onde registra-se fatos reais, nunca imaginei que uma empresa fosse capaz de contabilizar em Ativo Permanente, "PROPINA". A Petrobras deve baixar de seu Imobilizado, segundo informações, US$ 20 bilhões de dolares. Os eleitores do PT deveriam ser presos também, pois são cúmplices!